Após o tratamento com as células tronco do cordão umbilical, verificaram-se melhorias impressionantes num curto espaço de tempo.
Este caso é sem dúvida uma prova magnífica das enormes capacidades deste tipo de células!
A descoberta permitirá que os cientistas aprendam como essas células se tornam doentes, e a partir daí eles podem começar a desenvolver terapias farmacológicas para impedir que a doença ocorra ou piore.
Os pesquisadores usaram células da pele de dois pacientes com uma desordem genética conhecida pela sigla síndrome LEOPARD. A cardiomiopatia hipertrófica, ou espessamento do músculo do coração, está presente em 80% dos pacientes com síndrome LEOPARD e é o aspecto mais fatal da doença. As células da pele dessas pessoas foram reprogramadas e tornaram-se células tronco pluripotentes, que se diferenciam em quase todas as células. Os pesquisadores criaram então células cardíacas com características de cardiomiopatia hipertrófica.
"Nós sabíamos que havia potencial no uso de células tronco pluripotentes, a partir de pessoas com doenças genéticas para desenvolver as enfermidades in vitro, mas o nosso estudo é o primeiro a criar com êxito células anormais do coração", disse o investigador principal do estudo, Ihor R. Lemischka. "Agora que desenvolvemos essas células, podemos desenvolver tratamentos para impedir o seu crescimento."
Os cientistas sabem que as doenças genéticas ocorrem devido a uma mutação numa proteína, mas foram incapazes de determinar com precisão como é que isso resulta nos problemas de doenças associadas, como a cardiomiopatia hipertrófica. Os autores do estudo concluíram que as células do coração derivadas dessas células tronco pluripotentes fornecem as características necessárias para determinar com precisão a patologia por detrás desses distúrbios, e é uma base para o estudo de intervenções terapêuticas.
"Esta descoberta tem implicações de amplo alcance para doenças genéticas como a síndrome LEOPARD e a síndrome de Noonan," concluiu Lemischka.
Extraído e adaptado de: http://www.isaude.net
O Vaticano anunciou que se associou a um laboratório farmacêutico norte-americano para "desenvolver a investigação" e "sensibilizar a opinião pública" para as terapias com células tronco adultas.
O acordo foi assinado entre o Conselho Pontifício para a Cultura e o laboratório NeoStem Inc., precisou a Santa Sé, em comunicado.
A Igreja Católica recusa a investigação terapêutica com células tronco embrionárias, mas aceita a que se faz com células tronco do cordão umbilical ou adultas, localizadas por exemplo no sangue do cordão umbilical.
O convénio assinado estipula que a fundação associada à empresa farmacêutica e o projecto para a Ciência, Teologia e Investigação Ontológica do Conselho Pontifício para a Cultura colaborem em programas de educação, nomeadamente na realização de cursos e seminários universitários interdisciplinares de teologia, filosofia e bioética.
Extraído e adaptado do Jornal de Notícias.